O curso de Pedagogia da Faculdade Boas Novas (FBN) realizou visita nos espaços não formais do centro de Manaus: o Largo São Sebastião, Teatro Amazonas, Relógio Municipal, esse se encontra alagado pela cheia do rio Negro.
A coordenadora do curso, Larissa Barros, e a professora Lindalva Sâmela Oliveira levaram os acadêmicos do quinto período para pesquisa de campo envolvendo aspectos dos Componentes Curriculares História, Ciências e Geografia.
Larissa Barros disse que essa pesquisa vai resultar num e-book dos resumos expandidos construídos pelos acadêmicos, destacando as competências e metodologias das três disciplinas.
“Trazer os alunos para ver esse cenário histórico do centro de Manaus é muito importante para nós como formadoras de futuros professores e para os habitantes da cidade”, assegura Larissa.
Sâmela provocou os acadêmicos a pensarem no centro histórico de Manaus como um espaço não formal histórico e geográfico instigante para educadores, historiadores e pesquisadores.
Segundo ela, olhar para esses espaços é relembrar acontecimentos históricos que os levaram a ser construídos, modificações de paisagens naturais transformadas em espaço urbano.
Para a professora, isso é importantíssimo para contribuir com a alfabetização científica e cartográfica dos acadêmicos de Pedagogia e, consequentemente, dos seus futuros alunos.
“O desafio proposto aos acadêmicos é transformar o olhar de turista para o olhar de pesquisador, observando e identificando as potencialidades pedagógicas desses espaços para a formação de cidadãos críticos às mudanças e permanências e suas consequências para o meio ambiente.
Para a acadêmica Natacha Almeida, esse trabalho possibilitou a todos nós, um olhar diferenciado para o centro, e não apenas um espaço para compras ou passeio, mas um lugar que carrega em sua construção a história de milhares de pessoas que vieram para a Amazônia em busca de qualidade de vida, um exemplo claro são os seringueiros, no ciclo da borracha.
Natacha conta que a turma elaborou resumos expandidos que serão publicados em formato de e-books no segundo semestre de 2021.
“Estamos motivados em realizar cada vez mais pesquisas que contribuam com mudanças nos componentes do currículo escolar”, disse a acadêmica.